Características Negativas
Augusto del Río
- Quer mais poder para as conferências episcopais, "uma autoridade doutrinal" (32);
- O essencial é a beleza do amor salvador de Deus manifestado em Jesus Cristo morto e ressuscitado, sem referenciar a dívida criado pelo pecado original (36);
- O Evangelho seria responder ao Deus que nos salva, mas não cita de que nos salva (39);
- Torna suspeito qualquer anúncio doutrinal, já que se não se anuncia o Deus que nos ama, isso é resultado de sotaques doutrinais ou morais que procederiam de opiniões ideológicas (39);
- Fala das distintas linhas de pensamento filosófico, teológico e pastoral, colocando-os na mesma sacola, como se a legítima liberdade que pode haver em linhas pastorais fosse a mesma liberdade que as diversas correntes teológicas e teológicas ilegítimas possuiriam, apesar de serem um obstáculo para uma apresentação clara da fé católica(40);
- Comete o erro de dizer que uma linguagem completamente ortodoxa não é condizente com o evangelho de Jesus Cristo, já que não se adaptaria as diversas linguagens utilizadas pelos fiéis (41);
- Em seguida, chega a afirmar que "com a santa intenção de comunicar a verdade sobre Deus e sobre o homem, comunicamos um falso Deus com ideais humanos que não são propriamente cristãos", embora jamais faça alusão a que caso concreto se refere;
- Diz que a expressão da verdade pode ser multiforme, ao contrário da Humani Generis de Pio XII, que afirma que a sabedoria perene consagrou as fórmulas para a expressão da verdade católica;
- Cita Santo Tomas de forma incompleta, ao dizer que os preceitos dados por Cristo e seus apóstolos são pouquíssimos. Santo Tomás se referia a comparação entre os preceitos meticulosos da antiga lei e os preceitos de ligeiros de Cristo. No entanto, Santo Tomás afirma que são poucos os preceitos acrescentados aos 10 mandamentos por Cristo. No contexto, o papa dá a entender que são tão poucos os preceitos que não é preciso insistir neles e que constituiria um obstáculo a tentativa de ligá-los (43). Ademais, não menciona a lei natural impressa por Deus em nossas consciências.
- "As portas dos sacramentos não deveriam ser fechadas" (47). Não esclarece quais seriam essas razões, o que permitiu que o jornal "La Nación" interpretasse a liberdade para comunhão dos casais divorciados.
- Fala de não sermos controladores da graça e que a Igreja não é uma fronteira, quando sabe perfeitamente que Cristo ordenara que não se atire pérolas aos porcos e do cuidado da Igreja para que o sagrado não seja pisoteado.
- Diz que prefere uma Igreja suja, manchada e ferida por sair as ruas do que uma Igreja doente pela reclusão, afirmação tipicamente dialética sem substância.
- Põe em dúvida as normas da Igreja, que, segundo ele, nos tornam juízes implacáveis.(49)
- Ataca os grupos tradicionalistas de forma indireta: "formas exteriores de tradições de certos grupos ou supostas revelações particulares que se absolutizaram."(70)
- Considera que as advertências sobre o fim dos tempos e a apostasia são pessimismos paralisantes e estéreis (84), e cita, para rebatê-las, a declaração de João XXIII na abertura do Concílio Vaticano II, que condena os profetas de calamidades, passagem que se sabe perfeitamente se referir ao segredo de Fátima. O curioso é que o papa Francisco também fala de não cair em otimismos ingênuos, ainda que esse mesmo discurso caia nesse mesmo otimismo.
- Repete alguns de seus típicos "bergoglemas" quando afirma: "Sentimos o desafio de descobrir e transmitir a mística de estarmos juntos, de mesclar-nos, de encontrarmo-nos, de tomarmo-nos nos braços..."(87).
- Volta a atacar os tradicionalistas ao falar de um "neo-pelagianismo auto-referencial e prometeico" inquebrantavelmente ligado ao estilo católico próprio do passado (94). Suposta segurança doutrinal ou disciplinar que dá lugar a um elitismo narcisista e autoritário, onde se perde energias para controlar (94).
- Faz outro ataque ao tradicionalismo quando diz que a mundanidade encontra-se em um cuidado excessivo da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, que prefeririam ser generais de exércitos derrotados (95).
- Promove a demagogia entre os jovens, quando lhes incumbe a necessidade de encarnar as novas tendências da humanidade, que nos abrem ao futuro(108).
- "Ser Igreja" é levar a salvação de Deus a este mundo, mas sem esclarecer de que devemos nos salvar ou que tipo de salvação seria essa (114).