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sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Santo de Cada dia - 17 de fevereiro

Os sete Santos Fundadores dos Servitas
No século XIII, andando os mais cultos povos da Itália divididos pelo cisma de Frederico II, e pelas sanguinolentas lutas das facções políticas, quis Deus, na sua misericórdia e providência, suscitar, além doutras varões ilustres pela santidade, sete nobres de Florença que, unidos entre si pela caridade, dessem notável exemplo de amor fraterno. Chamavam-se Bonfiglio Monaldi, Bongiunta Manetto, Manetto Antelense, Amídio Amidei, Ugoccio Ugoccioni, Sosténio de' Sostegni e Alessio Faconieri.
No ano de 1233, no dia da Assunção de Nossa Senhora, estando eles numa reunião piedosa duma irmandade chamada dos Laudantes, foram avisados pela mãe de Deus que deveriam abraçar um modo de vida mais santo e mais perfeito.
De acordo com o bispo de Florença, estes sete varões ilustres, pondo de parte as riquezas, vestiram-se pobremente, cingiram-se com cilícios e, no dia 8 de setembro, natividade de Maria Santíssima, retiraram-se para uma capelinha de aldeia, a fim de começarem nova e santa vida.
Quis Deus mostrar por um milagre quando Lhe era agradável este modo de viver. De fato, como depois estes sete ilustres varões andassem na cidade de Florença a pedir esmola de porta em porta, aconteceu que de repente foram chamados servos de Maria pela voz das crianças, entre as quais se contava São Felipe Benício, que tinha apenas 5 meses de idade.
Daí em diante foram sempre chamados os servos de Maria. Para evitar o bulício do mundo, e levados pelo amor da solidão, reuniram-se todos no monte Senário e aí levaram vida quase celestial.
Viviam em cavernas, alimentando-se apenas de legumes e água, mortificavam o corpo com vigílias e outras austeridades, meditando assiduamente a paixão de Cristo e as dores da sua amargurada mãe.
E, como uma ocasião, em sexta-feira santa, se empregassem mais fervorosamente nessa meditação, apareceu-lhes de novo a Santíssima virgem e mostrou-lhes o vestuário de luto que deviam usar., certificando-os de que lhe seria muito agradável se eles fundassem na igreja uma nova ordem religiosa. Devia ocupar-se em promover a devoção às suas dores, pela contínua meditação do que ela sofreu junto a cruz do senhor.
E, como Pedro de Verona, glorioso mártir  da ordem dos pregadores, pelas suas familiares relações com aqueles santos e ainda por uma particular visão da santíssima virgem, tivesse conhecimento disto, convenceu-os a fundar uma Ordem regular, chamada dos Servos da Bem-aventurada Virgem Maria, que depois foi aprovada pelo papa Inocêncio IV.
Tendo estes santos varões agregado a si muitos companheiros, começaram a percorrer as cidades e aldeias da Itália, principalmente da Toscana, pregando em toda a parte Jesus Crucificado, acalmando as guerras civis e trazendo muitos desorientados à senda da virtude.
E não limitaram os seus trabalhos apostólicos à Itália apenas, mas pregaram ainda na Grança, na Alemanha e na Polônia. Finalmente, tendo espalhado, ao largo e ao longe, o bom odor de Jesus Cristo, notáveis ainda pelo dom dos milagres, adormeceram no Senhor.
Mas, como em vida a caridade fraterna e o amor da religião os unia, assim depois da morte foram colocados nos mesmo sepulcro, e venerados em conjunto pelo povo. Por isso, Clemente XI e Bento XIII confirmaram o culto, de há séculos prestado a cada um deles, e leão XIII, aprovados alguns milagres obtidos pela invocação coletiva dos mesmos santos, canonizou-os no quinquagésimo aniversário de seu sacerdócio em 1888, e decretou que a memória deles fosse celebrada anualmente em toda a Igreja, com ofício e missa.
cf. 15 de setembro (N. Senhora das dores)

Fonte:
Santos de Cada Dia

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Santo de Cada Dia - 16 de Fevereiro

Santos Elias, Jeremias, Isaías, Samuel e Daniel
Às portas de Cesareia da Palestina, residência do governador romano, apresentaram-se um dia cinco egípcios jovens. Voltavam da Cilícia (Turquia) aonde tinham acompanhado, para os reconfortar, compatriotas cristãos condenados às minas. Aos guardas, que lhes faziam perguntas, dirigiram eles uma linguagem tão estranha que foram tidos como suspeitos e levados ao governador Firmiliano.
-Quem sois vós? perguntou-lhes.
- Elias, Jeremias, Isaías, Samuel e Daniel, respondeu Elias que falava em nome de todos. Eram nomes desconhecidos no império romano; tinham-nos tomado do batismo; ora Firmiliano não lia o Antigo Testamento.
- Donde sois? prosseguiu.
- Somos da Jerusalém do alto.
- E onde é essa Jerusalém do alto? Perguntou o governador que nem sabia com certeza onde era a Jerusalém de baixo, uma vez que este nome tinha sido substituído dois séculos antes por Élia Capitolina.
- Está do lado do Oriente, pois é no Oriente que nasce o sol, e Jesus é para nós o sol de justiça, a luz que brilha nas trevas (Jo 1, 5).
- Mas, afinal qual é vosso ofício? - perguntou Firmiliano que nada entendia dessa linguagem esotérica, se é que não se defrontava com inimigos de Roma, vindos do oriente.
- Somos cristãos; fazemos profissão de servos de Cristo, no qual pusemos a nossa esperança e o nosso amor.
Desta vez o  governador compreendeu; e mandou que os decapitassem. Isto mesmo é que eles procuravam: como não desejar sair desse mundo para entrar em outro melhor? Não pensavam eles nos seus amigos, de quem há pouco se tinham despedido, nesses irmãos que eram tratados pior que animais nas minas de Cilícia?
O historiador Eusébio de Cesareia é quem nos informa disto; estava nas vizinhanças quando, no ano de 309, eles foram justiçados.


Santos Elias, Jeremias, Isaías, Samuel e Daniel com companheiros

Fonte:
Santos de cada dia pág 161 e 162

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Santo de Cada Dia - 15 de fevereiro

Santos Faustino e Jovita


Conta-se que dois irmãos, Faustino e Jovita, o primeiro sacerdote e o segundo diácono, começaram a pregar o evangelho em Bríxia (ou Bréscia ), sua terra natal. Entretanto apareceu na Lombardia, vindo do Oriente, o césar Adriano para suceder ao imperador Trajano. O conde Itálico se dirigiu ao seu encontro e informou-o do êxito da pregação cristã. Chegando a Bríxia, o novo imperador quis instruir pessoalmente o processo dos dois apóstolos e começou por lhes infligir diversos tormentos. depois levou-os consigo para Roma e foi renovando, em cada jornada, os interrogatórios e as torturas. Nada conseguiu abalar a constância dos dois irmãos. Por isso Adriano recambiou-se para Bríxia, a fim de serem decapitados na terra onde tinham exercido o seu zelo ( princípios do séc II).

Fonte:
Santos de cada dia - página 158

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Santo de Cada Dia - 14 de fevereiro

São Cirilo E São Metódio - Compatronos da Europa
Carta Apostólica de João Paulo II "Egregiae virtutis"


Introdução
Às ilustres figuras de São Cirilo e São Metódio se dirigem de novo os pensamentos e os corações nesse ano em que decorrem dois centenários particularmente significativos. Completam-se, de fato, cem anos desde a publicação da carta encíclica Grande Munus de 30 de setembro de 1880, com a qual o grande pontífice Leão XIII recordou a toda a Igreja as figuras e a atividade apostólica desdes dois Santos e, ao mesmo tempo, introduziu a festividade litúrgica deles no calendário da Igreja Católica. Decorre, além disso, o XI centenário da Carta Industriae Tuae, enviada pelo meu predecessor João VIII ao príncipe Svatopluk em junho do ano de 880, na qual era louvado e recomendado o uso da língua eslava na liturgia, para que "nessa língua fossem proclamados os louvores e as obras de Cristo nosso Senhor"







Vida de São Cirilo e São Metódio
Cirilo e Metódio, irmãos, gregos. Naturais de Tessalonica, cidade em que trabalhou e viveu São Paulo, entraram, desde o início da vocação, em estreitas relações culturais e espirituais com a Igreja Patriarcal de Constantinopla, então florescente por cultura e atividade missionária, em cuja alta escola se formaram. Ambos tinham escolhido o estado religioso, unindo os deveres da vocação religiosa com o serviço missionário, de que deram um primeiro testemunho dirigindo-se a evangelizar os Cazários da Crimeia.
Mas a preeminente obra missionária dos dois foi a missão na Grande Morávia entre os povos que habitavam então a península balcânica e as terras percorridas pelo Danúbio; foi ela empreendida a pedido do príncipe da Morávia, Rocislaw, apresentado ao imperador e à Igreja de Constantinopla. Para corresponderem às necessidades do serviço apostólico no meio dos povos eslavos, traduziram na língua destes os Livros Sagrados com finalidade litúrgica e catequética, lançando com isto as bases de toda a literatura nas línguas dos mesmos povos. Justamente são eles, por isso, considerados não só os apóstolos dos Eslavos mas também os pais da cultura entre todos esses Povos e todas essas nações, para quem os primeiros escritos da língua eslava não cessam de ser o ponto de referência na história dessas literaturas.
Cirilo e Metódio desempenharam o próprio serviço missionário em união tanto com a Igreja de Constantinopla, pela qual tinham sido mandados, como com a Sé romana de Pedro, pela qual foram confirmados, manifestando deste modo a unidade da Igreja, que durante o período da vida e da atividade deles não estava ferida pela desventura da divisão entre Oriente e Ocidente, apesar das grandes tensões que, naquele tempo, assinalaram as relações entre Roma e Constantinopla.
Em Roma, Cirilo e Metódio foram acolhidos com honra pelo papa e pela Igreja Romana, e encontraram aprovação e apoio para toda a sua obra apostólica, e também para a sua inovação de celebrar a liturgia na língua eslava, hostilizada nalguns ambientes ocidentais. Em Roma concluiu a vida de Cirilo (14 de fevereiro de 869) e foi sepultado na igreja de São Clemente, ao passo que Metódio, ordenado pelo papa arcebispo da antiga sé de Sírmio, foi enviado para a Morávia a fim de continuar a providencial obra apostólica, continuada por com zelo e coragem ao lado dos discípulos e no meio do seu povo até ao fim da vida (6 de abril de 885)
Compatronos da Europa
Há cem anos o papa Leão XIII com a encíclica Grande munis recordou a toda a Igreja os extraordinários méritos de São Cirilo e São Metódio, pela sua obra de evangelização dos Eslavos. Dado porém que neste ano a Igreja recorda solenemente o milésimo quingentéssimo aniversário do nascimento de São Bento, proclamado em 1964 pelo meu venerável predecessor, Paulo VI, patrono da Europa, pareceu que esta proteção quanto a toda a Europa seria melhor posta em relevo se, à grande obra do Santo Patriarca do Ocidente, juntássemos os particulares méritos dos dois Santos Irmãos, Cirilo e Metódio. Em favor disto há múltiplas razões de natureza histórica, quer da passada quer da contemporânea, que têm a sua garantia tanto teológica como eclesial e também cultural, na história do nosso continente europeu. Por isso, antes ainda que termine este ano dedicado à especial memória de São Bento, desejo que, para o centenário da encíclica leonina, se valorizem todas estas razões mediante a presente proclamação de São Cirilo e São Metódio como compatronos da Europa.

31/dezembro/1980

(Editado)
Fonte
Santos de cada dia página 155

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Santo de Cada Dia - 13 de Fevereiro

São Martiniano
    São Martiniano, eremita de Atenas, nasceu Cesareia na Palestina, no tempo do imperador Constâncio. Tendo 18 ano de idade retirou-se para um lugar solitário; mas em breve a fama de seus milagres tornou-lhe o nome célebre no Oriente.
    Vivia recolhido havia 25 anos, quando uma dama desonesta, chamada Zoé, decidiu pervertê-lo por meio de artimanhas detestáveis. Cobre-se de andrajos, dirige-se a noite à cela do santo, apresentando-se como infeliz mulher que se perdera no deserto e corre o risco de perecer, se lhe recusa hospitalidade. Martiniano comovido recebeu-a na sua cela, retirando-se ele para a casinha.
    Na manhã do dia seguinte, Zoé despe os andrajos, veste magníficos vestidos que trouxera consigo, e assim enfeitada apresenta-se diante do santo eremita. Diz-lhe que veio de Cesareia no intuito de lhe oferecer, com a sua mão, uma enorme fortuna: "A proposta que vos faço, acrescentou ela, nada tem que vos possa inquietar. Não é incompatível com a piedade que professais, e sabeis, como eu, que os santos do Antigo Testamente foram ricos e abraçaram o estado matrimonial". A exemplo do casto José, o eremita devia procurar, numa pronta fuga, a própria salvação, mas escutou a sedutora, e desde logo no seu coração aceitou a proposta. Chegava a hora do dia em que vários cristãos vinham ao ermitério receber os seus avisos e bênção. Dirige-se para eles com o intento de os despedir. Apenas ficou só, remorsos salutares dissiparam a ilusão; cora ao ver sua fraqueza, volta a cela, acende uma grande fogueira e introduz os pés na chama. A dor fá-lo soltar gritos involuntários. A cortesã acode; e qual é a sua surpresa! Vê o eremita lançado por terra, banhado em lágrimas. "Ah! exclamava Martiniano, como havia eu de suportar o fogo do inferno, se não posso tolerar este que não é mais que a sombra daquele?".
    A cortesã não pôde mostrar-se indiferente diante de tal espetáculo.
    A graça operou na sua alma. De pecadora que era tornou-se penitente, e pediu ao santo que a introduzisse nas vias da salvação. Martiniano enviou-a ao mosteiro de São Paulo de Belém, onde ela passou o resto da sua vida nas austeridades da penitência e da mortificação.
    Martiniano esteve muito tempo impossibilitado de andar. Logo que se encontrou em estado de o fazer, retirou-se para um escarpado rochedo que o mar cercava por todos os lados. Aí vivia exposto a todos os contratempos, não vendo pessoa alguma a não se um marinheiro que, de espaços a espaços, lhe trazia pão, água e ramos de palmeira para o seu trabalho. Deste modo se passaram seis anos; porém um acontecimento imprevisto veio perturbar mais uma vez a sua solidão.
    Um barco, vencido pela tempestade, despedaçou-se contra o rochedo; pereceu toda a equipagem, exceto uma donzela que agarrada a uma prancha e lutando contra as ondas, viu o eremita e chamou-o em socorro. Martiniano julgou-se obrigado a salvar uma pessoa em perigo de vida; formou porém logo o plano de abandonar imediatamente a solidão. As provisões, que ainda lhe restavam e deviam durar até a volta do marinheiro, deixou-as a esta infeliz donzela, que se tornou exemplar de penitência e depois morreu no rochedo.
    O eremita lançou-se ao mar e, cheio de confiança em Deus, a nado atingiu a terra, andou errante de deserto em deserto, e por fim chegou a Atenas, onde morreu, tendo cerca de 50 anos de idade.
    É Santo popular na Igreja grega. Celebrava-se já a sua festa em Constantinopla no século V.

Fonte:
Santo de Cada dia, pág 150-151

As Religiões da Índia I - Vedismo e Bramanismo

As principais religiões que se sucederam na Índia sãos o Vedismo, o Bramanismo, o Budismo e o Hinduísmo ou Neo-bramanismo.

VEDISMO => O  Vedismo é, entre as diversas religiões dos Hindus, a primeira de que fala a história. A religião védica está contida nos livros sagrados, chamados Vedas e particularmente no mais antigo dentre eles, o Rig-Veda. E uma religião naturalista onde os fenómenos e as forças da natureza são divinizados.  Além do que essa religião marcou a passagem do animismo primitivo bem como do seu naturalismo ao Bramanismo eo Hinduismo, sendo essas religiões desdobramentos naturais do Vedismo. Sob este aspecto, pode comparar-se
ao Paganismo, de que já falámos anteriormente, o que nos dispensa de demonstrar a sua falsidade.

O Bramanismo.
FUNDADOR => Nenhum documento nos permite fixar rigorosamente a origem do Bramanismo e, muito menos ainda, indicar o nome do fundador.

DOUTRINA => A doutrina do bramanismo encontra-se nos livros sagrados chamados Vedas, cuja interpretação é da competência exclusiva dos brâmanes, isto é, dos sacerdotes de Brama. Ora os Vedas contêm, por assim dizer, duas religiões sobrepostas s uma, que era a base da antiga religião védica, que é um politeísmo naturalista; outra, que é um panteísmo idealista junto com a ideia da mentempsicose, constitui
o bramanismo pròpriamente dito, Brama é o ser único, do qual procede o mundo, por emanação. Todos os seres saem dele e nele tornam a entrar, e assim sucessivamente, até que a alma purificada de toda a mancha possa ser definitivamente absorvida em Brama e entrar para sempre no Nirvana. A moral do bramanismo dimana desta doutrina da metempsicose. A alma passa para o corpo de um animal ou de um monstro, conforme foi julgada mais ou menos culpada; portanto a vida deve ser considerada como o mal supremo. Devemos pôr termo a estas mortes e renascimentos contínuos. Ora, para chegar a este resultado, é necessário praticar a renúncia, aniquilar a concupiscência, em resumo, extinguir em nós a sede da existência, causa de todo o mal. Deste modo, a doutrina bramânica leva à prática do ascetismo, a essas modificações exageradas dos faquires que habitam as florestas, que só se alimentam de ervas e frutos agrestes, que permanecem longos meses na mesma posição, ou ficam expostos aos ardores do sol tropical durante dias inteiros.

CRITICA => Como vimos, os Vedas são uma amálgama de politeísmo e de panteísmo. Portanto, é impossível atribuir-lhes origem divina, Ainda que a parte moral contenha sábios preceitos sobre a luta contra as paixões, e excelentes prescrições acerca da castidade, da veracidade, e da fidelidade às promessas, passa contudo em silêncio os deveres da beneficência e da caridade. Bem como as suas condenadas teorias de imanação, reencarnação entre tantos outros erros que me abstenho de tratar aqui, por não serem de minha competência, teremos a oportunidade de nos alongar nas proximas postagens do Ipsa Conteret sobre esses temas na serie sobre as Heresias (tema esse tratado por Lucas Stefano).

Obs: As imagens são fortes, mas se fazem necessárias para justamente expor ao leitor a gravidade e maldade dessas religiões!