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sábado, 28 de janeiro de 2012

ECUMENISMO - Dom Antônio de Castro Mayer

    ''O Cristianismo é a floração religiosa e cultural da Igreja, instalada na Terra por Jesus Cristo, para continuar sua obra de dar glória a Deus e salvar as almas. Depois de uma gloriosa epopeia, em que venceram o Paganismo e dominaram as heresias, os Apóstolos e seus sucessores converteram em Católico o antigo Império Romano.

 No século XVI, o orgulho de um frade apóstata, Martinho Lutero, quebrou essa unidade, substituindo a palavra oficial da Igreja pelo livre exame com que cada qual entederia a Bíblia Sagrada.

   Por volta de 1910, os emissários protestantes, com ação em terras de Missão, reuniram-se em Edimburgo, com o fim de fixar um meio de evitarem recíprocos obstáculos. Na ocasião, Carlos Brent propôs que se convidassem todos os cristãos a fazer parte desse movimento unicionista. Foi a origem do Movimento ecumênico das igrejas, responsável pelas reuniões de Genebra, Lausane e Edimburgo, Soderbon, o bispo luterano de Upsala iniciou movimento semelhante. Depois da última grande guerra, os dois movimentos reuniram-se no Conselho Mundial das Igrejas (CMI), com sede em Genebra, com representantes praticamente de todas as seitas protestantes e greco-ortodoxas.

A Igreja Católica, por isso é a única verdadeira Igreja de Cristo, jamais fez parte do CMI, e, sem caráter ou atitude hostil, deu, sobre a matéria, orientação doutrinária nas encíclicas ''Mortalium animos'' de Pio XI (06/01/1928) e ''Orientales omnes ecclesias'', de Pio XII (28/12/1945), e orientação disciplinar, na Instrução do Santo Ofício de 20/12/1949.


O Concílio Vaticano II, sob inspiração de Paulo VI, que acusava o Concílio de Trento de ter se afastado da Tradição (cf. Colóqio de Guitton, c. 13), mostreu-se muito liberal no decreto sobre o Ecumenismo. Daí o surgir, no pós-Concílio, nos meios católicos, uma literatura que se desvia dos ensinamentos de Pio XI e Pio XII''.

(Trechos do Artigo ''ECUMENISMO'', de Dom Antônio de Castro Mayer, Monitor Campista, 21/10/1984. pág. 4)

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